Startup Verti Soluções Ambientais é a campeã da batalha final de pitch no BTX | ASN Bahia

Startup Verti Soluções Ambientais é a campeã da batalha final de pitch no BTX | ASN Bahia

O último dia do BTX, maior evento de tecnologia da Bahia, foi marcado pela batalha final de pitch, ocorrida na noite de sábado (4), no Centro de Convenções Salvador, com a presença de um grupo com dez startups e o segundo grupo com seis projetos estudantis. A final escolheu os três primeiros lugares nos dois grupos.

Presentes na premiação, o superintendente do Sebrae Bahia, Jorge Khoury, e o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia, Marcius Gomes, parabenizaram os participantes e reforçaram a importância do BTX. “Mais uma vez o Sebrae Bahia e o governo do estado juntos proporcionam condição de fazer mais e melhor para o engrandecimento do nosso estado e das novas atividades da economia baiana por meio da inovação e da tecnologia”, ressaltou Jorge Khoury.

Em sua fala, Marcius Gomes comemorou a realização do evento que impulsiona uma importante área. “Quero agradecer a parceria com o Sebrae Bahia e não tenho dúvidas que celebramos, neste momento, as conquistas, os grandes investimentos e uma rede de inovação e tecnologia fortalecida no estado da Bahia”, pontuou.

O coordenador de Negócios Inovadores do Sebrae Bahia, Tauan Reis, destacou o desenvolvimento do BTX nos últimos anos. “Em 2023, conseguimos expor 100 startups, esse ano aumentamos para 150. Lá em 2023, elas estavam no momento inicial do status, de maturidade dos negócios. Esse ano, elas já têm modelos de negócios maduros, com produtos e serviços prontos para vender e fazer negócios. Assim, não é uma questão apenas de quantidade, mas de qualidade também”.

Segundo o coordenador, o BTX ganhou uma dimensão maior quando comparado aos anos anteriores. “O evento ganhou uma nova proporção, quando sai de um ambiente de mil pessoas para, hoje, cerca de 6 mil pessoas. Em três dias, tivemos 98 painéis, com especialistas nacionais e internacionais, rodadas de investimento, mais de 150 apresentações, mais de mil capacitações no aquário. Então, o BTX se consolida como evento mais importante do estado na área de inovação, tecnologia e empreendedorismo. Agora, queremos ser referência no Nordeste e, assim, entrar no calendário nacional dos grandes eventos de inovação”, disse.

Batalha final de pitch

Das 18 startups, 10 chegaram à batalha final de pitch. A campeã foi a Verti Soluções Ambientais. O segundo lugar ficou com a startup Zeki, com software que promove melhoria na experiência do cliente, e o terceiro lugar ficou para a startup Quero ser intérprete, com formação em libras.

Localizada em Itapetinga, a Verti recicla materiais de empresas calçadistas e os transforma em placas semelhantes ao compensado plastificado naval. A partir dessas chapas, é possível criar outros produtos, como nas áreas do mobiliário e construção civil, logística. A empresa já produziu 18 produtos. O fundador Verti, Wellington Freitas, revela quais serão os próximos passos. Trabalhamos muito forte com o Sebrae, o Senai Cimatec. “Agora é a aceleração da automação do projeto e a partir daí promover a expansão”.

Dos 11 grupos de estudantes do programa Pop Ciência, que participaram das batalhas, apenas 6 chegaram à final. A equipe campeã apresentou o projeto do “Biocimento: blocos de papel e fibra de coco para pavimentação de calçadas”, oriunda do Centro Territorial de Educacional Profissional do Sisal, em Alagoinhas. O segundo lugar apresentou o projeto “Biofilme a base de Romã e Juá para conservação pós-colheita da manga”, com estudantes do Colégio Estadual de Tempo Integral Norberto Fernandes, em Caculé, e o terceiro lugar apresentou o projeto “EcoTamarindo: Inovação Sustentável na Produção de Biocombustíveis”.

Os estudantes Guilherme Paiva e Thiago Ferreira explicaram quais problemas buscaram sanar com o projeto de Biocimento. “O uso em excesso da areia, na construção civil e o descarte inadequado do papel do coco verde são dois problemas. A partir daí, desenvolvemos blocos de alta qualidade usando cimento, papel misturado com água, a brita e a seiva de coco. Ele suporta até 3 toneladas, tem a mesma resistência do convencional, é 9% mais barato e ainda é sustentável”, explicou Thiago.

O projeto teve validação de instituições importantes, conforme complementa Guilherme. “Ainda temos o selo do Conselho Regional de Arquiteto e Engenheiros da Bahia e ganhamos o reconhecimento dos engenheiros politécnicos da Universidade de São Paulo. Agora, queremos fazer com que nosso projeto, vá além do espaço da escola, e se torne uma startup ou uma empresa futuramente”.



Fonte ==> Folha SP

Leia Também

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *