Memória contrói um país mais justo, diz leitora – 22/05/2025 – Painel do Leitor

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Memória

“Justiça manda Prefeitura de SP trocar nomes de 11 endereços ligados à ditadura militar; veja quais” (Cotidiano, 22/5). Nomear ruas e praças é um gesto de memória que envolve escolha. Homenagear torturadores em espaços públicos naturaliza a violência e apaga o sofrimento das vítimas. Mudar esses nomes é um ato de reparação, respeito e compromisso com a democracia. Não se trata de reescrever a história, mas de contá-la sem glorificar quem atentou contra ela. Memória, verdade e justiça são parte da construção de um país mais justo.

Maria da Graça Pimentel (São Carlos, SP)

Sugiro um debate com toda a sociedade. A história pertence a todos.

Jose Francisco de Paula Filho (Belo Horizonte, MG)

Também acho tais figuras lamentáveis, porém, quando grupos de extrema direita governarem, vai haver retaliação. Houve muitos erros, mas a Justiça não pode impor pautas políticas. O ideal seria esclarecer os moradores e mudar de forma plebiscitária.

Talvânio Jose de Oliveira (Varginha, MG)

A ponte das Bandeiras, que homenageia Romeu Tuma, é um dos endereços que deve ter nome alterado por relação com a ditadura   Alberto Rocha/Folhapress

Torturada pela ditadura

“Dilma é reconhecida como anistiada política após recusa no governo Bolsonaro” (Política, 22/5). Ao menos desta vez a justiça tardou, mas não falhou.

Josefina A. Martins (São José dos Campos, SP)

O Brasil deve a ela esse reconhecimento pelos absurdos da ditadura. Depois, Dilma foi injustiçada e humilhada como presidente, mas não perdeu a força. Ela é mesmo o coração valente!

Elisabeth Beraldo Faria (Mogi das Cruzes, SP)

Crime de ódio

“Ataque a tiros em Washington mata casal de funcionários da embaixada de Israel” (Mundo, 22/5). “Olho por olho” e todos ficam cegos.

Frederico de Souza Cruz (Florianópolis, SC)

Infelizmente funcionários sem poder pagam pela loucura da guerra, que sempre sobra para o povo, de um lado ou de outro. Que tenhamos paz!

Marcelo Silva Teixeira (São Paulo, SP)

Meio ambiente

“Senado aprova licenciamento que reduz controle ambiental, com emenda e pressão de Alcolumbre” (Ambiente, 21/5). A insensatez humana continua imperando rumo ao fim do mundo Num futuro próximo regarão suas monoculturas com o óleo preto do petróleo.

Maria Luiza Portugal Gonçalves (Ribeirão Preto, SP)

A exploração de petróleo na Amazônia é apenas um caso. Com a aprovação do PL eliminam-se quaisquer medidas de proteção ambiental. Infelizmente, a maior parte da sociedade não tem ideia do que está por vir em consequência dos atos nefastos desses que ocupam o Congresso. O mercado aplaude, a sociedade adoece sem saber o motivo e a juventude padece de desesperança. Nem choro aplaca!

Maria Eloisa Montero Miguez (São Bernardo do Campo, SP)

Irregularides

“Aliados de Lula apostam em investigação da PF para reduzir dano eleitoral com crise do INSS” (Política, 22/5). A devolução do dinheiro dos aposentados vítimas das quadrilhas do INSS jamais vai reverter o desastre causado. Em 100 anos esse assunto será lembrado.

Eduardo Freitas (São Paulo, SP)

Lembro como estas figuras apostavam na CPI da Covid e, no final, saíram desmoralizados. Sem falar na CPI do MST. Eles apostam é no desgaste, mas as investigações mostram que todos os partidos saquearam os idosos.

Paulo Cesar Cruz (Rio de Janeiro, RJ)

Inteligência artificial

“Relatório sobre IA prevê caos no futuro e cita risco de extinção pela tecnologia” (Tecnologia, 21/5).

Nós mal conseguimos abastecer o que já existe. E não há recurso natural que aguente. O ano de 2027 é logo ali, nada vai mudar.

Luís Santana (Brasília, DF)

O ser humano é um projeto fracassado e em extinção. Resta saber quem será o algoz da civilização: a IA, a natureza em fúria ou a imbecilidade humana no formato nuclear.

Marcelo Masiero (Niterói, RJ)

Imagem das universidades

“Expulsando ‘fascistas’ do campus” (Wilson Gomes, 20/5). Texto lúcido e coerente, mostra outro desafio das universidades públicas, carentes de respeito, investimento e boa administração. Muitas vezes são palco de disputas políticas mesquinhas. Vem daí a politicagem com base na conquista de votos por meio de discursos ideológicos, poucas propostas técnicas e uma administração incapaz de enfrentar os desafios e perseguir a excelência.

Paulo Machado (Salvador, BA)

Qual a proposta do autor para lidar com os provocadores? É para deixá-los arrancar cartazes? Filmá-los de volta e publicar o autoritarismo dos fascistas que se acham no direito de arrancar os cartazes? Como é que se lida com fascistas em busca de encrenca? Democrático é deixá-los fazer o que querem?

Thiago dos Santos Molina (Salvador, BA)



Fonte ==> Folha SP

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