O ministro da Casa Civil, Rui Costa, defendeu nesta quarta-feira (16) que a resposta do Brasil à taxação imposta pelos EUA às exportações brasileiras seja serena e firme em prol dos cidadãos brasileiros. Ao participar, no Palácio do Planalto, da cerimônia que marcou a regulamentação do programa BR do Mar, o ministro disse que o Brasil precisa estar unido em prol do país e em um planejanento de Estado de longo prazo, independentemente de governos e partidos políticos.
“A resposta que o Brasil tem que dar é com serenidade, muito diálogo mas com firmeza, altivez e união do seu povo, porque o Brasil pertence aos brasileiros e nós vamos juntos, independente do partido político, construir um Brasil que os brasileiros merecem, disse.
São os brasileiros que vão definir o seu destino. Nenhuma outra Nação, nenhum outro líder mundial pode escolher, seja a atividade que vai se dar na rua 25 de março, seja no meio de pagamento ou qualquer coisa que queira se intrometer, que seja absolutamente de definição do Brasil”, disse Rui Costa.
“Que olhemos para frente, confiando no nosso país. E mais do que nunca este país precisa estar junto. Quando você pensa no país e em segmentos como o setor naval, nós nao podemos pensar em governos e partidos políticos. Precisamos pensar em nosso país”, enfatizou.
“Infelizmente vivemos uma intromissão absolutamente indevida. Não dá para imaginar um cenário em que o presidente de uma das duas maiores potências do mundo está preocupado com a 25 de Março e coloca isso num documento internacional”, disse ainda. Nesta semana, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, conduziu reuniões com representantes do setor produtivo e industrial para discutir o assunto.
Assinado antes do evento pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o decreto regulamenta a BR do Mar com o objetivo de estimular o crescimento da cabotagem entre os portos brasileiros, ampliar a oferta de embarcações, criar novas rotas, reduzir custos logísticos e aumentar os empregos no setor.
De acordo com o ministro, o Governo Federal está estruturando um conjunto de investimentos em logística e infraestrutura das cadeias produtivas nacionais. “O que nós estamos buscando é reduzir custos, totrnar o Brasil e nossa produção mais competitivos, seja ela de minério, industrial, agrícola, de proteína, dentre outras, para que a gente consiga gerar emprego e atividade econômica”, detalhou.
Fonte ==> Bahia Notícias